26.6.04
 
Você já foi à Bahia?

(errou. tente aqui, agora)

Acabo de lembrar que sempre decreto uma espécie de feriado mental no dia de hoje, uma vez que foi exatamente nele que nasci e, portanto, sinto-me na razão plena de vagabundear meus neurônios por aí. Sem eira nem beira, apenas passando recibo de um jeito Caymmi de ser.

O que não deixa de ser uma lástima, pois me toquei disso e tive que jogar fora o capítulo alternativo que fiz pro final da Celebridade, onde limei (no intuito de poupar ms. Rowles) a participação do ministro e tasquei no lugar um estouro de manada de lêmures. Pena. Tinha ficado legal.

Agora, com licença. Tenho que arrumar uma régua de mais ou menos um metro e meio para, enquanto me refestelo em meu catre aqui na "firma", coçar entre os dedos de meus pés confortavelmente assentados sobre a mesa. Salutierung.
 

 

25.6.04
 
Nós temos como fazer você falar

(errou. tente aqui, agora)

E o Ministry surge à luz do dia com disco novo, sem o Paul Barker. Quer saber mais? Leia aqui.

Nada como conseguir informações com quem realmente compreende e gosta do assunto.

 

 

24.6.04
 
Falaí, Milhouse

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Ok, escumalha. Hoje a Terra completou 29 voltas em torno do Sol desde que esse traste aqui nasceu. Portanto conclamo todo mundo a dar um pulo no blog dele e escrever "CWB" (ou a sigla de sua cidade) quantas vezes puder como contraponto aos trocentos "NY" que ele simplesmente não pôde evitar de colocar nos nossos sistemas de comentários durante todo esse tempo. E, se der tempo, desejar feliz aniversário também.

Felicidades, Adriano.
 

 

21.6.04
 
... and the damage is done.

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É fato: você termina de ouvir o You Are The Quarry e pelo menos cinco coisas ficam muito evidentes:

* Ninguém é mais sétimo-dan que o Morrissey em arrancar o lirismo mais desbragado das palavras mais esdrúxulas. E tome lock-jawed, hamburger, self-deprecating, gelignite, pig-shit, unwittingly e zig-zagged cantadas de um jeito que "love you" jamais o será por nenhum Tonny Bennett desse mundo.

* Já de saída você tem que ouvir o disco umas cinco vezes consecutivas.

* Dentro do gênero, é provavelmente o lançamento do ano. (A faixa "I'm Not Sorry" já está devidamente acomodada em minha memória afetiva - ao lado de coisas como "November Spawned a Monster", "Now My Heart is Full" e o Viva Hate inteiro.)

* "Reach for my hand/ and the race is won
reject my hand/ and the damage is done."


* Mozz continua muito, muito foda.

 

 

19.6.04
 
Hakuna matata

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Recebo mensagem - com postagem do norte de Santa Brígida D'Anunciação do Oeste (MG) - de nosso considerado Paulo Biscaia aqui, onde afirma (para júbilo dos acólitos que cá ficaram) que, a despeito de sua inicial dificuldade em se conter para não atropelar ninguém pelo caminho, tudo vai de bom a melhor em sua viagem espiritual com fins lucrativos pelos rincões de nosso país.

E, à guisa de prova dos excelentes resultados antropológicos obtidos até agora, mandou também algumas fotos que disponibilizo a seguir. Instantâneos esses que de fato atestam não só os momentos de temperança numa missão desde já fadada à glória, como também o bom gosto e olho clínico de seu idealizador no que se refere a escolha de locais para repasto, cultura, abstração, emergência, tira-gosto, meditação, lazer ou tão somente uma prosaica cervejinha no final de tarde.

Posso afirmar que, dentre todos os exemplos de tenacidade e superação que o texto da epístola apresenta, destaca-se certamente o episódio em que nosso herói consegue hospedagem e refeição (por uma semana) como pagamento à idéia que propôs para uma agora muito agradecida família que se lamuriava em não conseguir manter sua casa limpa: um par de chinelos "pra andar no pátio" e outro "pra andar lá dentro".

Salve, Biscaia. Aguardaremos seu regresso como aguardaríamos o de Judas, caso este estivesse vivo e apto a ler coordenadas geográficas: com as taças cheias de sangue inocente.

 

 

16.6.04
 
Mas a cena no hospital é patética!

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Eu sei muito bem que todos vocês, seus putinhos, querem me ver bem aquecido, satisfeito, alimentado e pimpão. Portanto aí vai (obviamente sem esquecermos que o aniversário de tal ilustre figura ocorre no próximo dia 26 do corrente) uma dica nesse sentido: convidem-no para assistir qualquer filme que contenha pelo menos um dos cinco elementos abaixo:

- Conceitos físicos bizarros.
- Viagem no tempo.
- Jennifer Garner.
- Eventos correlacionados.
- Bizarrices.

Vi ontem a pré-estréia de um treco que tem pelo menos três dos atributos acima (com um adendo: Ashton Kutcher se esforçando!): Efeito Borboleta. Gostei. É weirdo até onde aprecio e é produzidão até onde não atrapalha a própria história. Parecia até coisa do Robert Zemeckis. Mas não é: a direção e roteiro são (outra surpresa) dos fulanos que fizeram Premonição 2. Vão lá que é bão.

 

 

 
"Se você ganhar a culpa é minha. Se perder é sua."

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A partir de ontem todo o PMDB passa agora a apoiar a candidatura de Angelo Vanhoni para a prefeitura de Curitiba.

A partir de hoje sou Rubens Bueno desde que nasci.

 

 

14.6.04
 
Juntando-se ao côro

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Das opções abaixo para onde, exatamente, você mandaria o Zeca Camargo?

* Para um teste de figuração no Queer as Folk.

* Pra puta que o pariu.

* Qualquer hotel cujo quarto tenha um pequeno problema na fechadura, obrigando o hóspede a pedir ajuda sempre que precisar sair do mesmo.

* Pro raio que o parta.

* Para qualquer hotel descrito anteriormente, desde que seja no térreo e na encosta de um vulcão ativo.

* Pro diabo que o carregue.

* Procurar a mãe perdida num pasto qualquer desses.

* Pro quinto dos infernos.

* Pro Haiti.

* Pra esquina, ver quem está lhe chamando.

* Pra casa do Jamelão. Numa segunda-feira bem cedo, tentar uma entrevista.

* Procurar as Sete Léguas de Judas.

* Para um teste de figuração em qualquer coisa.

* Para qualquer tribo indígena, hoje em dia. Levar um mandado de desocupação de terra.

 

 

11.6.04
 
Have a Smile With Me

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Pensando bem: nem roadie do Motörhead nos anos 70 e nem piloto de hovercraft na Segunda Guerra.

Se tem um grupo que eu gostaria muito de ter feito parte nessa vida é do staff de filhos da puta que arrumavam aqueles ternos pro Ray Charles pagar aqueles micos nos shows. Imagino que mesmo que o Elton John os contrate, um a um, a existência desses caras jamais será tão suave quanto foi nesses áureos tempos recém-findos.

 

 

9.6.04
 
Areia, telecoteco e pinhão

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Como é de praxe (iniciando agora, com esse post), a Motosserra lhes deseja um excelente início de feriado, aconselhando-os a visitar, por exemplo, uma exposição de, por exemplo, nosso ilmo. amigo A.B.Ducci aqui.



O cara é bom. Tenho algumas camisetas de sua lavra (by Candyland). Aproveitem o Corpus Christi e dêem uma olhada em sua série específica. O mesmo valendo para o Dia dos Namorados.

Abraços e até a volta de Timor Leste.

 

 

7.6.04
 
Salgadinhos, sr.?

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* Assim é que se fala:

"O ceticismo é o único caminho racional e aceitável diante do (atual quadro político paranaense) que vivemos." (Luis Geraldo Mazza, quarta passada, Rádio CBN)

"Reagan foi grande amigo de Margaret Thatcher que o descreveu como 'o segundo homem mais importante da minha vida' (o primeiro deve ter sido ela mesma)." (Wilbur dos Sete Infernos, ontem)

* Assim é que se produz suco gástrico:

Um termo que poderia muito bem ser varrido da face da terra é o tal do tributo.
Ele e todas as suas implicações, diretas e indiretas: falta de criatividade, falta de assunto, falta do que fazer, falta de vergonha na cara - etc.
Paguem seus débitos com seus ídolos em vodca e não torrem o meu calejado saco.

Saco.

 

 

4.6.04
 
Still alive

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Nosso camarada Milhouse aqui (a.k.a nas horas vagas também como Catatau ou Adriano), recebeu de um conhecido seu, recentemente, uma mensagem cujo final dizia "... metrosexually yours, Jody".

Pergunta:

- O autor de tal polidez realça os cílios porque é metrossexual ou porque se chama Jody?

 

 

2.6.04
 
Auto-ajuda

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São poucas as coisas mais irritantes, nesses tempos de informação excessiva, que a sobrevivência do clichê. E olha que houve um tempo, cerca de dez anos atrás, em que uma frase de efeito era criada diariamente, explorada até a medula e largada na cova rasa dos lugares-comuns no dia seguinte. Era a época do merchandising boom, do primeiro bilhão do Lair Ribeiro e da febre do 011-1406. A Era Walter Mercado.

Nunca pensei que fosse sentir saudades dessa pestilência toda. Posso estar exagerando, mas acho que nada é pior do que essa atual profusão de frases-feitas saídas sabe-se lá de onde. Ou, antes, até tenho uma idéia de onde elas surgem: dessa verdadeira praga chamada Palestra Motivacional.

Hoje em dia TUDO pode virar palestra motivacional. Ficou preso num elevador? Ganhe dinheiro contando sua experiência de sofrimento e superação para uma platéia ávida por curandeiros de ocasião. Cobrando trintão por cabeça! E, de quebra, ainda ajude na elaboração coletiva de maravilhas como essas:

- Perfeitamente, senhor. Pode deixar que vou estar verificando e mais tarde vou estar dando um retorno.

- Hoje mesmo estarei dando uma posição a respeito.

- Vamos levantar a logística dessa problemática.

Arre. Essa última é realmente passível de fuzilamento. Por sinal, ontem, outra coisa que me incomodou profundamente (ainda no campo das orações da vala comum) foi ouvir as declarações desse doente mental a respeito de suas motivações ao matar três pessoas com uma submetralhadora, em 99, numa sessão do Clube da Luta:

Eu não via pessoas na minha frente. Via os alienígenas do jogo...

Eu atirei no espelho porque não suportei ver minha própria imagem...


Cara, é de doer. E a coisa fica ainda mais irritante quando se percebe a voz do advogado filho da puta (pleonasmo, bem sei, em metade de toda a classe) cunhando essas pérolas e instruindo o coió de mola a soltá-las nos momentos oportunos.

Uma humilde, modesta e singela sugestão aqui da Motosserra:

- Coloquem o palerma dentro de uma sala de projeção, de novo.
- Armado, de novo.
- Mas, dessa vez, com apenas dois acompanhantes: seu advogado espertalhão e um palestrante motivacional qualquer.
- Filme: Círculo do Medo. Com destaque na sequência em que um Gregory Peck desesperado tenta explicar para um Robert Mitchum furioso o motivo dele ter omitido as provas que o livrariam dos 14 anos que passou engaiolado.
- Tranquem a porta e voltem em quatro horas.
 

 


Faltam apenas para o seu mais espetacular acerto de contas contigo mesmo.
TRALHA ENCOSTADA NO CANTO:
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