"Emo é a sigla de "Emotional Hardcore". Ou sigla de Eu Masturbo Outros, ou ainda de Eu Melo Ovo. Emo também é Ome ao contrário. Logo, emo é o contrário de ome. Assim, o emo é o baitolo por postulação. Se você é emo, é viadinho, mas se você for viadinho não precisa ser emo necessariamente. Bom, não interessa, porque, segundo as definições de algumas pessoas, "tudo é emo, contudo nada é emo".
Mas enfim, como surgiu essa porra toda?
Alemanha, 1941. Um garotinho chamado Adolfinho, cansado de sofrer nas mãos do valentão da escola (um tal de Stalin), resolve se revoltar contra tudo isso aí. Compra um All-Star, um par de óculos de acetato e uns CDs do My Chemical Romance, tudo pra dar vazão aos sentimentos. Então, só pra deixar de ser babaca, apanha ainda mais. Pra piorar tudo, a namorada Mussolini termina com ele. Desolado, em 1º de Maio de 1945, resolve fazer a coisa mais emo que existe: se matar.
Será?
Existe apenas uma coisa mais emo que suicídio: Um suicídio que não dá certo."
O restante (que violentamente vos encorajo a continuar lendo) segue aqui.
Minha cota semanal de risadas finalmente preenchida.
1 - Secretamente alimento o desejo de comprar algo tão caro, tão fútil e tão desnecessário que chegue a fazer com que uma criança faminta no Zaire chore desconsoladamente.
2 - Eu não dou gorjetas. Não dou parabéns. Não dou bom-dia. Não recolho a bandeja da mesa em praças de alimentação.
3 - No mais íntimo de meus desejos quero que todos os pandas do mundo se fodam.
4 - Ah, sim: não cedo a vez no trânsito. E adoro couro legítimo.
5 - Aplaudi de pé a morte recente de Steve Irwin. Arraias subiram dois degraus em minha escala de apreciação zooteista. Vou tatuar uma no ombro esquerdo.
6 - Jamais quebrei um osso em toda minha vida. Evidentemente isso me torna a pessoa mais merecedora desse tipo de acidente em todo o planeta.
Bruno, Lillith, Wilson, Sarah e Mirella, você se foderam. São os escolhidos para levar adiante essa bobagem de "seis pequenas coisas a meu respeito". Não preciso nem dizer que a uruca ronda seus lares em caso de corrente quebrada. 10:28 PM
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Alguns axiomas foram testados e confirmados nesse final de semana em viagem até, por e em retorno de Florianópolis:
- Os níveis de água de nossas represas estão de chorar sentado no meio-fio. - Em Joinville existe um hotel chamado "colon", por incrível que pareça. E almoçamos em seu restaurante. E é bem bão. - Aquela ilha é linda. - Os carregadores são burros. - O Gang of Four parece melhor agora do que vi nuns vídeos de 10 anos atrás. - A Nina Persson me irrita profundamente em seus discos do Cardigans. Mas ao vivo só posso declarar uma coisa: que pulmão! - Eu, Rafael, Gus e Dennis temos cara de turistas. Só isso justifica a extorsão que transformou (de um dia para outro) uma taxa de estacionamento de 15 em 20 reais. - "Boladão" é o termo carioca mais engraçado a ser proferido em viagens. E é impressionante a quantidade de pessoas, coisas e situações que se encaixam perfeitamente nele.
Não resisti e tasquei uma foto de celular: vai até Floripa? Pare antes em Joinville e coma nele.
Se lhe dessem a opção de escolher, dentre várias façanhas suas, apenas uma para atravessar a posteridade, você escolheria um grito?
Sheb Wooley, um ator-cantor-dançarino que gritou o grito a que me refiro na década de 50, certamente não. Ou melhor, talvez sim, se pudesse prever o quanto seu grito seria repetido nas décadas seguintes em mais de cinquenta filmes, dezenas de séries de TV, outro tanto parecido de videogames e mais um punhado misto de "utilizações não confirmadas".
Você também já ouviu o grito de Wooley. Aliás, talvez você o conheça pelo seu nome oficial: "Wilhelm Scream". Foi assim que ele ficou mundialmente conhecido, uma vez que só se tornou referência - como piada interna entre estúdios de cinema - após dar corpo ao berro de um coadjuvante menor no western The Charge at Feather River quando o infeliz, cujo nome no filme é Wilhelm, interrompe a trajetória de uma flecha com a própria perna.
Relembre o grito clicando no player à sua direita, ali em cima, no arquivo número 1. Basta clicar no nome, não é necessário ir para nenhuma outra página.
Depois veja uma coletânea com algumas das mais famosas aparições do Wilhelm Scream (o grito, não aquela porcaria de banda):