Big Head strikes again
(errou. tente aqui, agora)
E essa história toda de entrevistas e pontos de vista me lembrou o quanto acho um saco entrevistas e pontos de vista. Ainda sou partidário de que a melhor versão deve se constituir fato, pela manutenção do ânimo das tropas e dos índices de audiência em geral. Em minha distopia, o Costinha seria meu Ministro das Comunicações ideal. Portanto, não fossem capitais para se fundamentar uma opinião, ficaria feliz de sequer passar os olhos por qualquer entrevista de hoje até o final dos tempos.
Há algo de insidioso no formato pergunta-e-resposta de uma entrevista. Algum elemento altamente desagradável que não consigo definir com clareza. Aliás, que não conseguia, até ler essa aqui, publicada hoje no Guardian, tratando do lançamento do novo disco do Morrissey.
E tratando também do obsoletismo que podemos atualmente tascar na testa de uma entrevista, nessa nossa era pós-Google.
Tá certo que o cara é um fã, mas a maneira como esse Douglas Coupland montou o artigo - como uma coletânea de impressões - desconchavadamente anula o efeito de "cilada armada" mesmo não se ouvindo o que a outra parte tem a dizer.
O texto é longo, mas vale a pena. Principalmente pelas "citações infames" e pelo "como os outros o vêem" no final.
Aliás, para baixar todo o disco, clique aqui. Ou, se preferir, espere até 21 de março para ouvi-lo na íntegra através do Myspace do indivíduo. Ou, sei lá, compre-o quando for lançado oficialmente em 4 de abril, mr. righty...