27.10.06
 
Nos próximos dezoito dias.

(errou. tente aqui, agora)

Não há nada de efetivo que me nomeie um profeta, bem sei.

Não que não o queira, mas sejamos sinceros: se algum dia alguém estreitar o turbilhão a que você está submetido a ponto dele não caber na envergadura dos seus braços abertos, o que você acha que vai tatear além de sua parede? Vácuo, creio eu.

O que você vai dizer de realmente importante aos seus camaradas na roda de cerveja se algum dia conseguir ver os fios ligados aos seus membros? Nada que os faça pensar duas vezes antes de pedir a próxima rodada, desejo eu.

Improvável, apesar de saber que é isso que você quer. Este é o ponto: é o que você deseja - e de repente o vácuo não parece tão desprezível assim.

Por tanto passemos a profetizar a curto prazo:

Hoje, perto da meia-noite, vou pular feito um imbecil ao som do único instrumentista virtuoso que merece meu respeito e tem nome de tia véia:


Olga!


Terça que vem, se tudo der certo, vou deslocar pelo menos um ombro quando o Beastie Boys largar "Sabotage" naquela maldita pedreira:



E, finalmente, após um parto de quase vinte anos, vou escutar o Pedro Gancho socar aquela merda de baixo dele em pelo menos umas quatro músicas do Joy Division:



O futuro nunca me pareceu tão belo.

(valeu, Guilherme, pelo scanner nos meus ingressos.)
 

 


Faltam apenas para o seu mais espetacular acerto de contas contigo mesmo.
TRALHA ENCOSTADA NO CANTO:
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